quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Contexto e pretexto da vida! (continuação)

..a chuva continua. E chovendo não há sol, o negócio é ficar mofando dentro do quarto...
...há uma ameaça: "Vai acabar o mundo" - um cometa desconhecido avança de encontro à Terra. Diz a ciência: "Só um milagre nos salvará". Será que a ciência e a biblia vão fazer as pases? .. bom, a chuva continua, sol é coisa do passado.
Será que a vida é só isso? gastar o tempo é gastar a vida? e todos pensam assim? perguntas, perguntas e perguntas... todos negam o seu prêmio de maior idiota do mundo (?)
Coisas de se guardar calada, coisas que ficam nos olhos, que não devem ser reveladas, Às vezes me pergunto por que a gente gosta de certas pessoas, se são todas iguais? Todas têm pernas, bunda, nariz, olhos, orelhas, ou não têm? É e não é.
Na verdade nada importa,  mas tudo importa.. cada um tem sua linguagem, e cada um só se entende, ou também não... mas isso não importa, o que importa é que as coisas não mudam, as coisas continuam e estão sempre se repetindo. Nunca passou por minha cabeça, que nossos pais, os nossos velhos pais, podem ser como nós, que estamos aprendendo as primeira lições do amor. E amor? Sei lá. Só sei que o mundo roda e se não ficar esperto caio da roda-gigante como dizem...
E espiritos existem? acredito assim como muitos não acreditam.. com voz cavernosa e cara de assombração com medo, parece que o fim do mundo está próximo, fecho os olhos e imagino...
A voz que vos fala, já não fala. O corpo é espirito, nuvem, luz que perpassa os corpos. Venho do país das sombras, onde luz não há. Meu instrumento é a foice e estou sempre procurando pousada. Aqueles que não acreditam em mim, são os que mais sofrem e padecem neste mundo que é passagem. Venho para ceigar vidas e comprar almas. Feche os olhos, respiro fundo, pq no ar há um doce perfume, uma aragem que entra em todos os sentidos. Estou aqui e aqui permanecerei até que alguém me acompanhe, pq sou o anjo da morte, a própia morte!!! Os santos da igreja estão vestidos de roxo. A lua é cheia e um vento forte sopra assustando os últimos pastores da noite. Uma voz se eleva. É hora de trancar janelas, fechar portas e olhos. A igreja e almas se ilumina. Um sino lamuriante e triste acompanha a cantiga de Verônica. O incenso é o aroma da noite. Vozes sem garganta assaltam as trevas. Os mortos se perfilam numa eterna procissão de intermináveis sombras. Não sepode ver a máscara da morte, por isso todos devem olhar para a frente, até os padres que convivem com a extrema-unção. É perigoso espiar pelas gretas, pelos buracos, pelas frestas. Os mortos caminham na paisagem de sombras. Segue o cortejo marchando fúnebre para o além de tudo. Uma mulher, incrédula aos apelos e avisos, resolve abrir uma janela. Uma alma, ao pegar na vela, grita de pavor: a vela se transformou num osso. 

Continuo de noite ou amanhã, hahaha! ;*

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